quinta-feira, 4 de junho de 2009

Navegação na Baja





Todo o percurso da Baja está muito bem marcado, com fitas laranjas e setas em todos os cruzamentos a indicar o caminho correcto e verdes para o wrong-way.
Não há qualquer indicação de perigos, cada piloto regista-os no pre-run. Nos carros o co-piloto anota, nas motas tenta-se memorizar...
De uma forma geral, o traçado está bem marcado.
No entanto, o público rouba algumas das setas simplesmente para ficarem com alguma recordação da prova.
Numa prova tão extensa rodamos dezenas de quilometros sem ver marcações no percurso, o que causa pequenas hesitações que fazem perder tempo.

Há muitas partes em que o percurso se divide em 2 caminhos, não havendo nenhuma marcação significa que ambos se unem de novo mais à frente. Muitos são caminhos naturais, outros foram criados como alternativas “secretas” por um piloto durante o pre-run. Desde que sejam próximos, não é considerado “shortcut” ilegal.
É preciso muita atenção com a opção do percurso principal ou atalho. Alguns são single-tracks, apenas para motos. Outros têm perigos no percurso que não vale a pena arriscar uma queda. Outros simplesmente são mais longos que o original, mas no caso de se rodar no pó de um piloto mais lento é a oportunidade para o passar.
No pre-run tenta-se identificar quais se deve utilizar ou evitar. Daí a importância de o fazer com pilotos experientes, como o Tim Morton e a sua equipa. São mecânicos e motoristas, mas também andam na moto quando necessário.

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